A legislatura eleita para assumir a Câmara dos Deputados a partir de 2023 em muito diverge da atual. Com as federações partidárias funcionando a todo vapor, o novo plenário concentra parlamentares ao redor de dois grandes blocos: um formado pela Federação Brasil Esperança (PT-PCdoB-PV), com 80 parlamentares, e outro formado pelo PL, com 99. Trata-se de uma Câmara com a direita fortalecida e com ligeiro crescimento dos partidos de centro e centro-direita, mas com enfraquecimento das siglas mais tradicionais da política brasileira.
Exemplo disso foi o caso do PSDB, um dos partidos mais antigos da nova república, que caiu de 22 para 13 deputados, com outros cinco federados pelo Cidadania, partido já com 30 anos, chegando assim ao pior momento dos dois partidos.
A nova Câmara diverge pouco da atual quanto ao quadro demográfico, mas de forma mais inclusiva: o percentual de declarados pretos e pardos subiu de 24% para 26%. As mulheres, que antes representavam 15% da Casa, passam a ser 18%. Pela primeira vez, a Câmara passa a contar com duas parlamentares trans: as deputadas Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG).
Veja mais sobre o assunto acessando esse link.
Fonte: congressoemfoco.uol.com.br