A poluição de rios ou córregos gera impactos ambientais para todo o ecossistema local. Com base nisso, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Porto Ferreira chama a atenção para os problemas causados pelo lançamento irregular de esgoto em rios e córregos.
Atualmente, 96% da população de Porto Ferreira é atendida com o serviço de coleta e 80% com tratamento do esgoto gerado no município. Com isso, o rio Mogi Guaçu já apresenta melhora significativa na qualidade de suas águas em decorrência dos avanços dos serviços de esgoto, afirma o gerente operacional da BRK em Porto Ferreira, Alex Zampieri.
Zampieri destaca que, dentre as áreas mais afetadas pelo despejo de esgoto sem tratamento nos rios e córregos, estão a saúde pública, o meio ambiente e a economia, o que, consequentemente, impacta na qualidade de vida da população de um modo geral. Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil, o país trata somente 50,75% de todo o volume de esgoto gerado. A média dos cem maiores municípios brasileiros é de 64,09%.
“O esgoto doméstico é composto por água (99%) e sólidos (1%) que, em sua maioria, são materiais orgânicos em decomposição originados de fezes e de atividades humanas em pias, tanques, chuveiros, entre outros. Quando despejado nos rios sem tratamento, esse rejeito altera a composição natural do ecossistema, trazendo danos para a fauna e a flora aquática, e os seres humanos que vivem no entorno”, explica.
A falta de sistemas de esgotos nas cidades também é um problema de saúde pública, pois o esgoto apresenta grande quantidade de poluentes e de agentes biológicos que podem causar doenças transmitidas pelo contato direto com os rejeitos.
“O esgoto não tratado ainda altera toda a composição química da água, diminuindo o oxigênio disponível e afetando a vida aquática e o ecossistema local, o que se torna uma questão ambiental bem grave. Economicamente, há o impacto na infraestrutura das cidades e no seu potencial turístico, impactando na valorização dos imóveis e na renda gerada pelo setor”, completa o gerente operacional.
Porto Ferreira conta com 12 estações elevatórias em operação, e mais duas unidades em etapa de construção que irão proporcionar a universalização dos serviços, com o tratamento de 100% dos esgotos gerados. São três estação de tratamento de esgoto e mais de 322 quilômetros de redes coletoras na cidade.
“Essa infraestrutura permite que o esgoto produzido pela população retorne aos mananciais em condições adequadas depois de tratado de forma eficiente, de acordo com os padrões exigidos pela legislação”, finaliza.
