A Polícia Militar de São Paulo registrou até dezembro o menor efetivo deste século, com 80.137 homens e mulheres, o que representa uma redução superior a 10 mil agentes do quadro existente em 2006 –ano marcado pelos ataques de criminosos da facção PCC às forças de segurança.
A situação é considerada tão crítica que novo o secretário da Segurança Pública, o PM da reserva Guilherme Derrite, após conversa com a cúpula da corporação no início desta semana, anunciou a elaboração de um plano emergencial para tentar recompor o efetivo das polícias de São Paulo.
O maior efetivo da corporação foi registrado em 2006, quando ela chegou a ter 90.697 PMs em seus quadros, incluindo o Corpo de Bombeiros. Naquele ano, quando criminosos do PCC atacaram as forças de segurança paulistas, o estado tinha uma população estimada em 39.620.277, segundo dados do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados).
Já em 2022, essa população foi estimada em 45.147.891 pessoas. Com isso, São Paulo que teve, há 16 anos, um efetivo de 229 policiais militares a cada grupo de 100 mil habitantes, passou a ter no mês passado 177 agentes por 100 mil –queda proporcional de 22,7% no policiamento.
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Fonte: www.folha.uol.com.br