Dentro do carnaval, seja paulista, carioca ou de qualquer lugar do Brasil, sempre temos musas, destaques, passistas, componentes, Rei de Bateria, Rei Momo, ou seja, são muitos membros da comunidade LGBTQI+ em diversos setores. É natural no carnaval, e felizmente cada vez ganham mais espaço, assim Camila Prins deu um salto a mais nesta luta e foi coroada Rainha de Bateria.
“Sendo uma mulher trans, conseguir meu espaço de ser rainha de bateria oficial é uma grande honra, uma felicidade. Saber que conquistei meu espaço depois de 23 anos de carnaval, hoje sim, Camila Prins é uma rainha verdadeira”.
História de vida
Camila Prins nasceu em Leme, mas foi criada em Porto Ferreira. Seu nome de batismo era Tassiano Pereira de Moraes, filho de uma mineira, Milza Pereira de Moraes, com um rapaz paulista, Gilberto Carlos de Moraes,
Por volta dos cinco anos de idade Camila já não queria aceitar a realidade de ter de se vestir como menino e a se comportar como tal. Algo em seu interior estava distante da sua real identidade. Na escola o comportamento era diferente dos demais garotos. E esse comportamento definido “afeminado”, chamava a atenção de familiares e de pessoas próximas, sobretudo o pai. Assim, sua infância foi marcada por grandes dificuldades. Em sua mãe encontrou o respaldo e a força para enfrentar os preconceitos.
Aos doze anos iniciou sua transexualização e pela primeira vez vestiu-se de mulher, durante o Carnaval em Porto Ferreira
Primeira rainha de bateria trans do Carnaval de São Paulo, quando defendeu as cores da Camisa Verde e Branco em 2018, Camila também é a primeira rainha trans do Festival Internacional de Samba na cidade de Coburg, na Alemanha, e rainha de bateria LGBTQIA+ da Real Mocidade Santista (Santos – SP).
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Fontes: www.srzd.com e www.carnavalesco.com.br