Um homem de 59 anos foi resgatado, no dia 7 de março, de situação semelhante à de escravo em um sítio em São José do Herval, no Norte do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do MTE, o resgatado é um homem analfabeto e trabalhava como caseiro no sítio, enquanto cumpria a pena "da Justiça".
Segundo os fiscais, o homem dormia ao lado de um chiqueiro de porcos. O salário do trabalhador era fixado em R$ 400. Contudo, o empregador cobrava R$ 500 pelo alojamento, fazendo com que, na prática, o empregado pagasse R$ 100 mensais para trabalhar.
Casos no RS
Em fevereiro, 207 trabalhadores foram resgatados trabalhando em vinícolas de Bento Gonçalves, na Serra. O empresário Pedro Augusto Oliveira de Santana, investigado por manter o grupo, cuja maioria era de baianos, nega irregularidades. As empresas ligadas a ele tiveram seus bens bloqueados pela Justiça. As três vinícolas que contavam com a mão de obra terceirizada firmaram acordo de indenização com o MPT.
Já em março, 82 trabalhadores foram resgatados de lavouras de arroz em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. As condições degradantes incluíam comida azeda, não fornecimento de água e caminhadas de cerca de uma hora sob o sol escaldante para chegar ao local em que desempenhavam as atividades. O MTE, a PF o MPT buscam identificar quem são os empregadores desse grupo.
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Fonte: https://g1.globo.com/