Do uso de igrejas como fachada até a criação de contas em bancos digitais, o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do País, tem diversificado as formas de lavar dinheiro para esconder os ganhos obtidos com o tráfico internacional de drogas e driblar a fiscalização da polícia. A estimativa é que a facção lucra US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) ao ano, em atuação que extrapola as fronteiras.
Lavagem envolve até uso de igrejas
O MP potiguar deflagrou em 2023 uma importante fase Operação Plata, criada para desmantelar um esquema encabeçado por nomes ligados ao PCC investigado por usar sete igrejas para lavar dinheiro em diferentes Estados: além do Rio Grande do Norte, havia unidades na Paraíba e em São Paulo.
“As igrejas não foram criadas para esse fim, mas eram usadas para fazer o que chamamos de mescla: uma mistura de recursos lícitos – dízimos e doações dos fiéis – e também recursos ilícitos”, disse Lima, um dos responsáveis por oferecer a denúncia à Justiça.
Veja mais sobre o assunto acessando esse link.
*Fonte: www.estadao.com.br