Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) produziu recentemente uma tabela com “Critério de Classificação Econômica Brasil 2024/2025”, que busca segmentar a população e identificar por classes sociais dos brasileiros por renda familiar – Critério Brasil.
O Critério Brasil avalia aspectos como o nível de escolaridade do chefe da família, quantidade de banheiros e a presença de água encanada na residência. Além disso, a nova classe social de uma família pode ser definida pela soma da renda de todos os moradores da casa, comparando o total com o salário mínimo vigente.
Essa análise permite identificar a qual classe uma pessoa pertence com base no rendimento total da residência. Vale lembrar que para essa classificação, são consideradas diversas fontes de renda, como salários, alugueis, benefícios do governo e outras entradas financeiras.
Atuais classes sociais vigentes no Brasil
De acordo com as características de cada "classe social" os brasileiros podem ser divididos em 5 categorias:
Classe A: abrange a parcela mais abastada da população brasileira. São aqueles cujas famílias têm uma renda superior a 20 salários mínimos, o equivalente a mais de R$ 28.240. Em outras palavras, esses indivíduos representam o topo da escala econômica no país.
Classe B: o grupo identificado como classe B é aquele cuja renda familiar está entre 10 e 20 salários mínimos. Isso corresponde a um intervalo de ganhos que vai de R$ 14.120 a R$ 28.240. Portanto, pessoas nessa faixa de rendimento estão situadas em um patamar elevado, mas ainda abaixo dos mais ricos da sociedade.
Classe C: a classe C é composta por famílias que têm uma renda mensal que varia entre 4 e 10 salários mínimos. Em termos financeiros, isso significa que os rendimentos ficam entre R$ 5.648 e R$ 14.120. Portanto, para se enquadrar nessa classe, é necessário que a soma dos ganhos familiares se situe dentro desse intervalo específico.
Classe D: nessa classe social, encontramos famílias com renda mensal entre 2 e 4 salários mínimos, ou seja, ganhando de R$ 2.824 a R$ 5.648. Este grupo está se destacando pela sua ascensão econômica e influência crescente na dinâmica socioeconômica do país.
Classe E: esse grupo abrange as famílias cuja renda total não ultrapassa 2 salários mínimos. Assim, para se encaixar nesta faixa, a soma dos ganhos de todos os membros da mesma residência deve ser limitada a R$ 2.824.
Participação percencentual
Do total de 214 milhões de brasileiros, 75% se enquadram nas classes sociais da CDE. Confira a seguir, a divisão por classes em porcentagem:
- Classe A: 2,9%;
- Classe B1: 5,1%;
- Classe B2: 16,7%;
- Classe C1: 21%;
- Classe C2: 26,4%;
- Classe DE: 27,9%.
No topo da nova classe social estão os mais abastados, representando apenas 1% da população, com uma renda média superior a R$ 28.240, de acordo com os dados mais recentes da Pnad divulgados pelo IBGE.
A base da pirâmide social no Brasil é composta por aproximadamente 90% dos brasileiros, com rendimentos mensais que não ultrapassam R$ 3,5 mil. Dentre eles, cerca de 70% recebem até 2 salários mínimos.
*Fontes: fdr.com.br e abep.org