Em uma campanha de filiação que não economiza nas cutucadas, o partido Novo tem se posicionado como a principal força da direita no Brasil, buscando se distanciar de legendas como o PL, de Jair Bolsonaro. A estratégia é clara: atrair eleitores descontentes com o governo Lula e com a "velha política", personificada na figura do centrão.
O partido tem usado como principal argumento o fato de ser o partido mais à direita do país e o que mais faz oposição ao governo Lula.
O Novo tem usado como parâmetro o GPS partidário, ferramenta da Folha de S. Paulo que mede a ideologia dos partidos políticos. A legenda usa como arma o discurso de ser o partido que mais encampa o espírito da Lava Jato, tendo como um de seus quadros o ex-procurador-chefe da operação, Deltan Dallagnol.
O partido afirma que todos os seus candidatos devem preencher os requisitos da Lei da Ficha Limpa –num momento em que Bolsonaro defende a sua revogação.
A campanha do Novo é uma aposta arriscada, mas que pode dar certo. O partido tem potencial para atrair eleitores que buscam uma alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro. No entanto, é preciso ter cuidado para não soar arrogante e se distanciar dos eleitores mais moderados.
*Fonte: www1.folha.uol.com.br – texto produzido com auxílio de IA