Desde meados de fevereiro, o Brasil vem enfrentando um padrão climático de temperaturas elevadas, de ocorrência de ondas de calor sucessivas e pouca chuva em boa parte do país. Essa condição extrema de muito calor e pouca chuva vai se estender pela primeira semana de março.
A Região Norte e a porção norte do Nordeste, são as únicas partes do Brasil que estão recebendo chuvas constantes e estão registrando temperaturas mais amenas, dentro da média para essa época do ano.
Mudança de padrão vai começar no dia 10 de março
A segunda semana de março, ao que tudo indica, vai começar com uma ótima notícia: uma frente fria vai avançar pela Região Sul e trazer o tão esperado alívio do calor com a sua passagem. Uma massa de ar mais fria pode trazer mínimas em torno dos 10°C nas regiões mais elevadas do Sul do Brasil.
No primeiro momento, de 10 a 12 de março, o sistema vai contribuir com o refresco na Região Sul, no Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais. Mas nos demais estados do Centro-Oeste, para as demais regiões mineiras e estado do Espírito Santo, o calor ainda será intenso, ainda mais com o avanço da frente fria, uma condição pré-frontal é estabelecida, resultando em empoçamento do ar quente na porção à frente do sistema frontal.
A atenção fica para o elevado potencial de chuvas intensas e de tempestades severas. Como toda mudança de padrão durante o período úmido e quando há um contraste térmico maior em razão das temperaturas muito elevadas por um longo período, a chegada de frentes frias aumenta muito o potencial de eventos extremos de precipitação. Esse é o caso! Então, é importante continuar acompanhando as atualizações da Meteored Brasil.
Vale ressaltar que o evento de queda das temperaturas não se mostra extremo ao ponto de se considerar um evento de frio precoce ou antecipado e com potencial de formação de geadas.
Além disso, a redução das temperaturas não quer dizer que as temperaturas vão ficar abaixo da média. As previsões ainda apontam um cenário de temperaturas mais elevadas que a média, mas sem o risco de novos eventos de onda de calor.
*Fonte: www.tempo.com