Consumo nos supermercados da Argentina caiu 9,8% em fevereiro e já soma 15 meses de retração

As vendas em supermercados e autosserviços na Argentina registraram uma queda de 9,8% em fevereiro. Além da forte retração, o dado chama atenção por prolongar uma longa sequência de resultados negativos: foi o 15º mês seguido de queda, segundo um relatório da consultoria Scentia.

O resultado negativo ocorreu em comparação a fevereiro de 2024, que já havia registrado uma queda de 4% em relação ao mesmo período de 2023.

Todos os canais de venda registraram queda no mês de fevereiro, tanto na região metropolitana de Buenos Aires (AMBA) quanto no interior do país. As vendas nos supermercados caíram 8,3% no AMBA e 4,9% nas demais províncias. Já os autosserviços independentes tiveram uma baixa ainda maior, com queda de 12,8% no AMBA e 12,5% no interior da Argentina.

A retração também foi generalizada entre os setores. Tanto supermercados quanto autosserviços venderam menos em todos os segmentos analisados. O setor mais afetado foi o de bebidas sem álcool, que teve uma queda de 19,8%, seguido pelas bebidas alcoólicas, com retração de 16,2%.

Outros segmentos também registraram quedas expressivas. Os produtos de consumo impulsivo tiveram uma retração de 10,5%, enquanto o setor de limpeza doméstica e de roupas caiu 9,7%. Já os produtos de higiene e cosmética recuaram 8%, café da manhã e lanches tiveram queda de 7,7%, e os alimentos, de forma geral, caíram 4,9%.

Os dados também mostram que essa tendência de queda foi a mesma tanto no AMBA quanto no interior da Argentina. Em todas as regiões, os segmentos mais afetados foram as bebidas, enquanto os produtos perecíveis apresentaram quedas mais moderadas.

Cenário econômico

O relatório da Scentia também analisou os principais indicadores econômicos do país para contextualizar o desempenho dos supermercados e autosserviços.

A inflação na Argentina atingiu 2,4% em fevereiro, após ter registrado 2,2% em janeiro. O índice de salários divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) ainda não foi atualizado para fevereiro, mas os últimos dados disponíveis são de dezembro de 2024.

Outro dado relevante é o índice de pobreza, que atingiu 52,9% no segundo semestre de 2024. O desemprego, por sua vez, ficou em 6,9% no terceiro trimestre do ano passado.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina teve uma queda de 2,1% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

*Fontes: www.ocafezinho.com –  oglobo.globo.com – valor.globo.com

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