Na era dos olhos grudados em telas e fones de ouvido antissociais, um simples "bom dia" ao vizinho do elevador virou ato revolucionário. É o que demonstra o jornalista Joe Keohane em "The Power of Strangers", obra que expõe o custo humano da nossa epidemia de desconexão:
Os números do isolamento
- 1/5 dos britânicos se sente solitário "sempre ou quase sempre" (Cruz Vermelha)
- Níveis de depressão triplicaram pós-pandemia
- Geração Z (18-22 anos) é a mais solitária – paradoxo da era hiperconectada
"Celulares nos dão dopamina barata, mas roubam o que nos faz humanos: histórias reais de pessoas reais", diz Keohane
Seu livro mostra como sociedades que perdem o hábito de conversar com desconhecidos ficam mais:
- Desconfiadas (47% acham que ninguém quer papo no metrô – estudo de Chicago)
- Polarizadas (a "desumanização do outro" alimenta extremismos)
- Doentes (solidão crônica reduz expectativa de vida como 15 cigarros/dia)
A cura está no cotidiano- da fila do pão ao banco do ônibus, Keohane defende microconexões como antídoto:
- Exercício simples: trocar o "tudo bem?" automático por perguntas abertas
- Dado chocante: quem conversa no transporte tem trajetos mais felizes (sem exceções em pesquisas)
- Efeito dominó: cada interação reforça a "cola social" que impede sociedades de se fragmentarem
Keohane prova que a reconexão começa com gestos simples: desgrudar os olhos da tela e redescobrir a arte perdida da conversa casual. O autor disponibilizou referências completas em joekeohane.net/strangersnotes
*Fonte: valor.globo.com – Texto produzido com auxílio de IA
