O governador de SP, Tarcísio de Freitas do Republicanos (partido da Igreja Univerasl) escolheu as escolas estaduais com melhores notas e menos vulnerabilidade para implementar seu programa cívico-militar, revela levantamento da Folha. Das 100 unidades selecionadas:
Números que Desmascaram o Discurso Oficial
Em uma manobra que soa, no mínimo, contraditória, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu o pontapé inicial no programa de escolas cívico-militares priorizando instituições de ensino que já ostentam resultados acima da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e atendem a um corpo discente de nível socioeconômico "médio alto".
A escolha das 100 primeiras escolas a serem militarizadas escancara uma dissonância gritante com o discurso inicial do governo, que propagava a transformação das escolas com os piores indicadores e maior vulnerabilidade social como foco principal da iniciativa. Confira logo abaixo os retrato das esolas " do novo projeto cívico-militar":
- 74 escolas têm Ideb acima da média estadual (5,1 no fundamental II e 4,2 no médio)
- 90 unidades atendem alunos de nível socioeconômico "médio alto" (famílias com ensino médio completo, wifi e carro)
- Apenas 10 estão em áreas de vulnerabilidade ("médio baixo")
- Exemplos emblemáticos:
- Escola Dr. Paulo de Almeida Nogueira (Cosmópolis): Ideb 5,4 (superior a 94% das estaduais)
- Escola Geraldo Percorari (Junqueirópolis): 7,0 no Ideb (99,8% melhor que a rede)
A Grande Contradição
Enquanto o governo justificava a militarização como solução para "evasão, violência e baixo rendimento", a seleção privilegiou:
- Escolas com gestão menos complexa (32 só têm fundamental II)
- Comunidades sem históricos de conflitos graves
- Alunos cujos pais já têm ensino médio completo – fator que, por si só, melhora desempenho escolar
*Fontes: www1.folha.uol.com.br ; Inep, Secretaria de Educação de SP – Texto produzido com auxílio de IA