Solta a vareta e depois corre atrás do rojão. É assim no governo Rômulo. Muita tempestade para um copo d´água.
Ele assinou no dia 1º de agosto passado um termo aditivo ao contrato com a operadora DBC. Alardeou para toda a imprensa que havia resolvido o problema. Só que não: os funcionários estão iguais às baratas tontas com DDT sem saber informações corretas a dar aos usuários do convênio. É um vai para lá e corre para cá, que mostra, mais uma vez, a incompetência do atual gestor.
Como exemplo desse desserviço é que, passados 34 dias, a forma de pagamento não foi estabelecida. Na sexta-feira, 4 de outubro, uma interessada procurou a seção de recursos humanos da Prefeitura e os atendentes não souberam o que dizer.
Segundo as atendentes, o que ficou estabelecido é que as guias teriam que ser retiradas na seção de Dívida Ativa, no anexo do Paço Municipal. Porém, ao se deslocar até a Dívida Ativa (lá se foram seis quarteirões a pé no sol quente), o pessoal da Dívida Ativa não sabia qual orientação fornecer aos usuários.
A interessada fez o caminho de volta até o Departamento Pessoal (mais seis quadras a pé) e lá foi confirmado, de uma vez por todas, que a emissão da guia de recolhimento do convênio de saúde será fornecida no guichê da Dívida Ativa.
O mais interessante é que as atendentes da Prefeitura se inspiraram em um orador romano e responderam com o famoso heptâmetro de Quintiliano: “que? quem? quando? por quê? como? onde? e com que auxílio? Aqui ninguém sabe”.
Com todos os fatos apurados, a Prefeitura está com as favas contadas: não sabe se enviará a guia pelos Correios, ou ainda: se o aposentado ou pensionista terá que retirar pessoalmente a guia para o pagamento, ou uma terceira opção.
Como ninguém sabe quando isso irá ocorrer, a primeira parcela poderá ser calculada junto com o valor da segunda, considerando que no primeiro mês não houve o pagamento devido à falta da emissão de guia por parte da administração municipal.
Resumo da ópera: aos aposentados e pensionistas restará guardar o dinheiro embaixo do colchão e esperar a boa vontade do prefeito para decidir algo que já era para estar pronto. Com diria o Boris Casoy: isso é uma vergonha.
