Dengue: Estados e municípios recebem orientações para o combate na baixa temporada

Divulgado em 28/10/2024 - 09:00 por portoferreirahoje*

Quatro estados brasileiros, os quais devem repassar aos seus respectivos municípios, receberam orientações do Ministério da Saúde sobre as ações que devem ser realizadas no período de baixa transmissão de dengue.

O objetivo é diminuir os impactos da arbovirose após a temporada de chuvas em São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, “o período de baixa ocorrência de dengue é ideal para unir esforços com estados e municípios e implementar ações que vão impactar positivamente no próximo período sazonal de arboviroses”.

Os estados foram orientados a realizar mais testes laboratoriais de dengue, reforçar ações de controle do mosquito e fazer uma força-tarefa para encerrar os óbitos em investigação. Além disso, a secretaria disponibilizou a própria equipe técnica para ir aos territórios e apoiar os estados nessas ações.

Casos e óbitos

O Brasil já registrou 6.545.062 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O coeficiente de incidência é de 3.223,2 casos a cada 100 mil habitantes. Desde o começo do ano, foram contabilizados 5.680 óbitos pela doença e outros 1.384 ainda estão em investigação. 

São Paulo lidera entre os estados com 2.132.735 casos prováveis de dengue em 2024, seguido por Minas Gerais (1.689.699) e Paraná (651.361). Entre os óbitos, os três estados também lideram o ranking: São Paulo com 1.871 mortes por dengue, Minas Gerais, com 1.060, e Paraná, com 682.

Plano de Ação

Para tentar combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o governo federal lançou o Plano de Ação para redução da dengue e outras arboviroses

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses. Dessa forma, o plano de combate às doenças tem como base as evidências científicas mais atualizadas, além do apoio de novas tecnologias. 

O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação:


  • Prevenção;

  • Vigilância;

  • Controle vetorial;

  • Organização da rede assistencial e manejo clínico;

  • Preparação e resposta às emergências e

  • Comunicação e participação comunitária. 

Saiba mais em www.gov.br/saude.

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Fonte: Brasil 61