Fiscais e a "Síndrome do Pequeno Poder": Um Desafio para a Gestão Municipal de Porto Ferreira
Divulgado em 04/02/2025 - 09:30 por portoferreirahoje*
Em Porto Ferreira, nos últimos tempos, a relação entre fiscais municipais e a população tem sido marcada por tensões e queixas. A chamada "Síndrome do Pequeno Poder" parece afetar alguns servidores, que, investidos de autoridade, ultrapassam os limites de suas funções, gerando descontentamento e revolta entre os cidadãos.
Relatos de contribuintes dão conta de abordagens arrogantes, uma indústria de multas por infrações insignificantes e abusivas, enquanto o poder municpal e seus agentes prevaricam em relação aos serviços municipais que não são feitos ou esses o são de maneira precária e ineficiente.
A sensação de impunidade e a falta de canais de denúncia eficientes agravam a situação, deixando a população à mercê de atos abusivos.
A "Síndrome do Pequeno Poder" se manifesta quando indivíduos em posições de autoridade, mesmo que em cargos modestos, sentem-se investidos de um poder desproporcional, utilizando-o para impor sua vontade e humilhar os outros. Em cidades menores, onde o contato entre fiscais e cidadãos é mais frequente, essa síndrome pode se tornar um problema sério, afetando a qualidade dos serviços públicos e a confiança na administração municipal.
Para combater essa prática, é fundamental que a gestão municipal adote medidas como:
1. Criação de canais de denúncia transparentes e eficientes
- para que as vítimas de abuso de autoridade possam relatar o ocorrido sem medo de represálias.
2. Treinamento e conscientização dos fiscais
- sobre a importância do respeito aos direitos dos cidadãos e os limites de sua atuação.
3. Adoção de medidas disciplinares rigorosas
- para os casos de abuso de poder, com punições que variem de advertências até a demissão.
4. Fortalecimento da fiscalização interna
- para garantir que os fiscais cumpram seus deveres de forma ética e profissional.
A "Síndrome do Pequeno Poder" é um problema que precisa ser enfrentado com urgência, para que a relação entre fiscais e cidadãos seja pautada pelo respeito, pela cordialidade e pela justiça. Afinal, o papel dos servidores públicos é servir à população, e não o contrário.
*Fonte: redes socias ; g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/ - SBT RP