Alerta Máximo! Sobe para 29 o número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo
Divulgado em 15/04/2025 - 09:00 por portoferreirahoje*
O estado de São Paulo enfrenta um surto alarmante de febre amarela, com 52 casos confirmados até o início desta semana sendo 48 de transmissão local. O número já supera em mais de 10 vezes o registrado nos últimos cinco anos somados (apenas 4 casos entre 2019 e 2023).
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) confirmou 29 mortes pela doença neste ano, com uma taxa de letalidade preocupante de 60%.
Enquanto a região de Campinas concentra 35 casos (epicentro do atual surto), outras cidades do interior paulista aparecem como locais prováveis de infecção:
- Brotas: 2 casos
- São Carlos: 1 caso
- Santa Rita do Passa Quatro: 1 caso
- Região de Piracicaba: 2 casos
Os registros acendem um alerta para municípios com áreas rurais e de mata, onde o vírus circula em macacos e é transmitido por mosquitos silvestres (Haemagogus e Sabethes).
Comparativo assustador
O atual cenário lembra o grande surto de 2018 (456 casos/148 mortes), porém com uma dispersão geográfica preocupante:
- 2024 (até 14/01): 48 casos autóctones
- 2019: 64 casos
- 2020/2021: Zero registros
- 2019-2023: Apenas 4 casos no total
"Estamos diante de um recrudescimento da febre amarela silvestre. A vacinação é a única barreira eficaz", alerta a infectologista Mariana Santos, do Instituto Emílio Ribas.
Sintomas
- Febre alta
- Dores musculares intensas
- Icterícia (em casos graves)
Como se proteger:
- Verificar carteira de vacinação (dose única vale por vida)
- Evitar áreas de mata sem imunização
- Usar repelente em zonas rurais
A SES-SP reforça que a vacina está disponível gratuitamente em postos de saúde, especialmente para moradores de áreas de risco. Municípios como Brotas e Santa Rita do Passa Quatro já iniciam campanhas de imunização porta a porta. Enquanto o vírus avança, especialistas temem subnotificação. A recomendação é clara: quem mora ou visita o interior paulista deve checar sua proteção vacinal imediatamente.
*Fonte: www.cnnbrasil.com.br