As exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 20,02 bilhões de janeiro a junho deste ano, já as importações brasileiras provenientes dos EUA totalizaram US$ 21,69 bilhões no semestre.
O Brasil fechou o primeiro semestre de 2025 com um déficit comercial de US$ 1,67 bilhão nas trocas com os Estados Unidos, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Mesmo sendo o segundo principal destino das exportações brasileiras — atrás apenas da China —, os números revelam que o Brasil comprou mais produtos dos norte-americanos do que vendeu a eles no período.
As exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 20,02 bilhões de janeiro a junho deste ano. Entre os principais produtos enviados, destacam-se:
- Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus – US$ 2,378 bilhões, com queda de 24,47%
- Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço – US$ 1,951 bilhões, com alta de 15,87%
- Café não torrado – US$ 1,168 bilhões, com alta de 38,84%
- Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes – US$ 1,043 bilhões, com alta de 12,14%
- Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas – US$ 865,77 milhões, com alta de 1,79%
Por outro lado, as importações brasileiras provenientes dos EUA totalizaram US$ 21,69 bilhões no semestre. Entre os principais produtos comprados pelo Brasil, destacam-se:
- Motores e máquinas não elétricos e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) – US$ 3,577 bilhões, com alta de 26,20%
- Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) – US$ 2,233 bilhões, com alta de 37,13%
- Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes – US$ 1,120 bilhões, com alta de 35,69%
- Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus – US$ 1,098 bilhões, com alta de 35,61%
- Polímeros de etileno, em formas primárias – US$ 720,63 milhões, com queda de 16,53%
Os dados reforçam a complexidade da relação comercial entre os dois países, em que o Brasil continua dependente da importação de bens industriais de alto valor agregado, enquanto sua pauta exportadora se concentra majoritariamente em commodities e produtos de menor valor tecnológico.
*Fonte: www.terra.com.br