Forças Armadas brasileiras buscam preservar aliança com EUA em meio a tensão diplomática e avanço de China e Rússia

O Brasil mantém contratos e acordos militares robustos com os Estados Unidos, que, até o momento, seguem inalterados

Em meio a uma crescente tensão diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, as Forças Armadas brasileiras intensificaram, nos últimos dias, esforços para garantir que o histórico de cooperação bilateral não seja comprometido.

Apesar da crescente pressão externa, o Brasil mantém contratos robustos com os Estados Unidos, que, até o momento, seguem inalterados. O Exército brasileiro, por exemplo, possui encomendados 12 helicópteros Black Hawk, avaliados em US$ 451 milhões, e 222 mísseis antitanque Javelin, no valor de US$ 74 milhões.

Esses equipamentos são adquiridos por meio do programa Foreign Military Sales (FMS), do Departamento de Estado norte-americano, em que as negociações ocorrem diretamente entre os governos, sem incidência de tarifas, o que torna as aquisições mais acessíveis.

Outro ponto sensível é o projeto binacional de fabricação dos caças Gripen. A Colômbia decidiu adquirir o mesmo modelo utilizado pela Força Aérea Brasileira, e as aeronaves poderão ser produzidas em território nacional, na planta da Saab em construção.

No entanto, cerca de 30% dos componentes dos caças são de origem americana, o que representa mais uma vulnerabilidade caso os EUA resolvam interromper o fornecimento em resposta a mudanças geopolíticas.

As inquietações não se limitam à compra de armamentos. Há também temor quanto à continuidade de treinamentos conjuntos, como o CORE (Combined Operation and Rotation Exercise), um exercício de interoperabilidade entre militares dos dois países. A edição de 2025 está prevista para ocorrer no sertão pernambucano, reunindo cerca de 200 soldados brasileiros e 150 americanos. A manutenção dessa cooperação é considerada estratégica para o preparo das tropas e a inserção do Brasil em padrões de operação ocidentais.

Exército, Marinha e Aeronáutica — recorreram à chamada “diplomacia militar” com seus adidos militares na embaixada brasileira nos EUA e nos escritórios permanentes das forças em Washington

A avaliação dominante entre os oficiais-generais é de que uma eventual substituição da aliança com os Estados Unidos por parcerias com potências como China e Rússia não é viável a curto ou médio prazo — e tampouco poderia ser feita sem um diálogo profundo com os próprios militares, que veem na cooperação ocidental uma base doutrinária e tecnológica insubstituível.

Fonte: CNN Brasil

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