Deputada condenada no STF por invasão ao CNJ alega perseguição política após sanção a Alexandre de Moraes
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está articulando uma estratégia para evitar sua extradição da Itália, onde está presa. Por meio de sua defesa, ela tenta se beneficiar da Lei Magnitsky, legislação americana que pune violações de direitos humanos, alegando que sua condenação no Brasil foi conduzida sob “perseguição política”.
Segundo integrantes do Partido Liberal (PL) a estratégia de Zambelli é argumentar perante a Justiça italiana que o ministro Alexandre de Moraes, responsável por seu processo no STF, foi incluído na lista da Lei Magnitsky após sanções impostas pelo governo americano.
A medida foi articulada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em retaliação a Moraes, que conduz o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.
O objetivo da defesa é convencer as autoridades italianas de que Zambelli sofreu perseguição judicial no Brasil e, assim, evitar sua extradição, cumprindo a pena na Itália. O plano ganhou força após o presidente americano Donald Trump sancionar Moraes.
Fonte: G1 São Paulo