Profissionais teriam se ausentado do serviço de emergência para trabalhar em outros locais; Polícia Civil e Conderg apuram o caso
Dois funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atuam na região de São João da Boa Vista (SP) foram afastados após denúncias de que teriam apresentado atestados médicos falsos para justificar ausências no trabalho. A suspeita é de que, nos mesmos dias e horários em que deveriam estar de plantão, eles exerciam atividades semelhantes em outras cidades.
O caso foi denunciado ao Consórcio de Desenvolvimento da Região (Conderg), responsável pela gestão do Samu em dez municípios, e à Polícia Civil, que abriu investigação na última quinta-feira (7). O inquérito pode durar até 60 dias. Também será apurado se os médicos que assinaram os documentos tinham conhecimento do uso indevido dos atestados.
O presidente do Conderg e prefeito de São João da Boa Vista, Vanderlei de Carvalho, informou que o afastamento é uma medida preventiva e que, dependendo do resultado da investigação, os envolvidos podem ser demitidos por justa causa.
Atualmente, o Samu regional conta com cerca de 180 profissionais e recebe, em média, 40 atestados por mês. Para a superintendente do Conderg, Cristiane de Paiva, a situação exige rigor na apuranção do caso, e constatado a fraude, os envolvidos devem sofrer as consequências disciplinares: profissionais administrativas, financeiras e criminais.
Fonte: G1 São Carlos