Carlos Bolsonaro critica Zema, Tarcísio, Ratinho e Caiado e outros nomes que tentam ocupar espaço deixado pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais neste domingo (17/08) para disparar duras críticas contra governadores que orbitam a direita e que, segundo ele, tentam se aproveitar do vácuo político deixado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível e em prisão domiciliar.
“Todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater”, escreveu o filho do ex-presidente Bolsonaro, em mensagem publicada no X (antigo Twitter). A postagem foi replicada por seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos.
As declarações de Carlos vieram um dia após Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República. O parlamentar, porém, mirou também em Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, que ampliou contatos com empresários após a prisão de Bolsonaro e é considerado um dos nomes mais competitivos para ocupar o espaço deixado pelo ex-presidente. Além deles, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, também aparecem como possíveis herdeiros da base bolsonarista.
Segundo o vereador, enquanto Bolsonaro “está preso e doente” e muitos apoiadores seguem na mira da Justiça, governadores se calam, pensando apenas em seus projetos pessoais e nas exigências do mercado. “Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha”, disparou, acusando-os de fingirem solidariedade ao mesmo tempo em que se escondem atrás de “prudência e sofisticação técnica”.
As palavras receberam também apoio do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, que compartilhou críticas a políticos que “se dizem aliados” de Bolsonaro, mas não o defendem contra o que chamam de perseguição do STF. “Perfeito”, reagiu Wajngarten ao endossar postagem que acusava governadores de “matar Bolsonaro aos poucos”.
Fonte: Metrópoles e Poder 360