Mauro Caputti Mattosinho aponta também que o presidente do União Brasil como dono de aviões operados por empresa ligada ao crime organizado
Ouvido pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Federal no esquema criminoso ligado ao crime organizado que envolve a gestão de fundos de investimentos na Faria Lima para lavagem de dinheiro do crime organizado e fraudes fiscais bilionárias no setor de combustíveis.
O piloto Mauro Caputti Mattosinho em entrevista a imprensa cita envolvimento dos presidentes dos partido políticos União Brasil (UB), Antônio Rueda; e do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira, com os líderes da organização criminosa, Mohamad Hussein Mourad, mais conhecido como Primo, e Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco.
Mauro Caputti Mattosinho reafirmou ao ICL ter transportado em voo uma sacola de papelão que aparentava conter dinheiro vivo, na mesma data em que Beto Louco mencionou a outros passageiros que teria um encontro com o senador Ciro Nogueira.
O senador e presidente do PP através de vários pronunciamentos já negou ter “tido proximidade de qualquer espécie” com Beto Louco e também negou ter recebido qualquer valor.
Segundo o piloto, a sacola que aparentava ter dinheiro viajou no toalete do bimotor que fez o trajeto de São Paulo para Brasília, com escala no Rio de Janeiro, em 6 de agosto de 2024.
O piloto também afirmou em depoimento à Polícia Federal que o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, está entre os verdadeiros donos de quatro dos dez jatos executivos operados por uma empresa de táxi aéreo.
Rueda desmente
Pelas redes sociais, Rueda se disse “alvo de ilações irresponsáveis e sem fundamento”. “Não há qualquer lastro fático. O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários. Estou tomando todas as medidas cabíveis, para a proteção de meu nome e da reputação do Partido que presido, contra campanhas difamatórias”, afirma.

Fonte: Cleber Toledo – Portal CT.