Mais de 140 países, incluindo nações do G7, já reconhecem a independência, intensificando a pressão global por uma solução de dois Estados.
O reconhecimento do Estado da Palestina tem crescido significativamente no cenário internacional, com mais de 140 dos 193 Estados-membro da ONU já o reconhecendo. O movimento é impulsionado em meio ao conflito no Oriente Médio e à crise humanitária na Faixa de Gaza.
Recentemente, a pressão diplomática se intensificou. Em um movimento coordenado, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália anunciaram o reconhecimento, marcando a primeira vez que membros do G7 adotam tal medida. No mesmo dia, Portugal também se uniu à lista, declarando que a decisão visa a paz e o direito de autodeterminação do povo palestino, e não é uma atitude contra Israel.
A Espanha, a Irlanda e a Noruega já haviam reconhecido a Palestina em maio do ano passado. Outras nações europeias, como Polônia, Suécia, Vaticano, Rússia e Ucrânia, também já o fizeram. A América Latina e a África, com exceção da República dos Camarões, também contam com o reconhecimento massivo.
Enquanto a França e outras nações indicam que podem seguir o mesmo caminho, Israel mantém sua posição de que não haverá um Estado palestino e que resistirá à pressão internacional. Países como Estados Unidos, Itália, Japão e Nova Zelândia ainda não reconhecem a Palestina. Em 2012, a ONU elevou o status da Palestina para “estado não-membro”, um passo crucial para seu reconhecimento formal no cenário global.
Fonte: cnnbrasil