Na casa de Sandro Pardini, polícia apreende armas, dinheiro em espécie e eletrônicos; ele nega envolvimento na morte de Ruy Ferraz Fontes
A Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação, nesta segunda-feira (29), na residência de Sandro Rogério Pardini, subsecretário de Gestão e Tecnologia da Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista. Ele é investigado no caso da execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, morto em circunstâncias que seguem sob apuração.
Durante a ação, os agentes apreenderam três pistolas, um celular, computadores, cerca de R$ 50 mil em dinheiro, mais de mil euros e US$ 10 mil. Segundo a polícia, a operação faz parte do desdobramento das investigações que já levaram à prisão de quatro suspeitos, entre eles Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como “Jaguar”, apontado como um dos executores do crime.
Em nota, a defesa de Sandro Pardini afirmou que ele “nega veementemente toda e qualquer participação, seja ela direta ou indireta, nos fatos que estão sendo apurados”. Os advogados também alegam que as armas são legalmente registradas para prática esportiva (CAC – Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e que os valores apreendidos têm origem lícita e compatível com sua atividade profissional. “Não há absolutamente nada que tenha sido apreendido que possa ter qualquer tipo de ligação com o triste ocorrido”, completa o comunicado.
A Prefeitura de Praia Grande declarou que está em contato constante com a Polícia Civil e colabora com as investigações, fornecendo imagens e informações solicitadas. Apesar disso, a administração municipal informou não ter recebido notificação oficial sobre a operação na casa de Pardini, mas reforçou estar à disposição das autoridades.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) foi procurada para comentar a operação, mas ainda não se pronunciou oficialmente. As investigações seguem em andamento, com novos desdobramentos previstos para os próximos dias.
Fonte: cnnbrasil