Amanda Mariano de França foi assassinada em bar localizado na cidade de São Sebastião da Grama (SP). O assassino agiu sorrateiramente e fugiu.
Um destino cruel e repetitivo ceifou a vida de Amanda Mariano de França, 24 anos, na noite de sábado (4). Em uma cena de horror que se desenrolou dentro de um bar, a jovem foi atingida por um tiro nas costas e morreu, repetindo no mesmo local a violência que já havia marcado sua vida poucos meses antes. O assassino agiu sorrateiramente e fugiu, deixando para trás um rastro de sangue, pânico e um grande mistério para a Polícia Civil.
De acordo com o relato de uma testemunha que estava com Amanda, o terror começou com um estampido seco, que muitos confundiram com um rojão. A reação da jovem, no entanto, foi a prova da tragédia. Ela caiu de joelhos, queixando-se de uma dor lancinante. Ao correr para socorrê-la, a amiga viu suas mãos ficarem vermelhas com o sangue de Amanda. O desespero tomou conta do local.
A polícia foi acionada, mas ao chegar, descobriu que a vítima já havia sido levada às pressas para o Pronto-Socorro Municipal. A frieza do relatório médico não deixou margem para dúvidas: a médica do PS atestou que Amanda já chegou sem vida, com um pequeno e fatal orifício nas costas, compatível com a entrada de um projétil de arma de fogo.
A investigação toma um rumo ainda mais sombrio ao revelar um passado recente de violência extrema contra a jovem. Incrivelmente, em agosto deste mesmo ano, Amanda já havia sido vítima de um ataque brutal. Na ocasião, seu ex-namorado a esfaqueou no rosto exatamente quando ela se dirigia ao MESMO BAR onde veio a ser morta.
A coincidência macabra é o principal combustível para as especulações. A polícia agora se pergunta: o mesmo algoz voltou para terminar o trabalho? O ataque a faca foi apenas um ensaio para o assassinato? As testemunhas do bar, em estado de choque, não souberam descrever o autor, deixando a população em alerta e a família de Amanda em desespero.
Enquanto a perícia corre para coletar provas no local e o IML aguarda os exames necroscópicos para detalhes sobre o projétil e a causa exata da morte, a sensação é de medo e impunidade. O suspeito está solto, possivelmente circulando pelas mesmas ruas.
Fonte: G1 São Carlos