Operação da Polícia Militar com apoio de órgãos municipais flagra bar com produção ilegal de bebidas alcoólicas e presença de menores consumindo álcool; dois suspeitos foram presos.
Uma fábrica clandestina de bebidas destiladas e gelo saborizado foi desmantelada neste fim de semana em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, durante a operação “Revoada”, realizada pela Polícia Militar de Minas Gerais. A ação teve apoio da Vigilância Sanitária Municipal, fiscais tributários e Comissários da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O local, um bar já conhecido pela polícia como ponto de encontro de usuários de drogas e traficantes, funcionava também como centro de produção de bebidas alcoólicas falsificadas. Durante a fiscalização, foram encontradas diversas garrafas adulteradas, entre elas whisky, vodka e gin, além de materiais usados na falsificação, como rótulos, lacres, tampas e garrafas vazias.
Entre os produtos apreendidos estavam quatro garrafas de whisky Johnnie Walker, duas de Ballantine’s, quatro de White Horse, uma de Johnnie Walker Blue Label, uma garrafa de vodka Absolut de 1,75 litros e uma de gin Beefeater. O material servia para enganar os consumidores com bebidas aparentemente legítimas, mas de origem duvidosa e potencialmente prejudicial à saúde.
Dentro do estabelecimento, também foi localizada uma estrutura improvisada para fabricação de gelo saborizado, igualmente irregular. A Vigilância Sanitária interditou o bar e recolheu os produtos para análise pericial.
Além das irregularidades relacionadas à falsificação, os comissários do TJMG identificaram a presença de adolescentes no bar, alguns deles consumindo bebidas alcoólicas, o que configura infração penal.
Os donos do estabelecimento, um homem de 28 anos e uma mulher de 27, foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. Eles responderão por crimes contra a saúde pública, falsificação de bebidas, corrupção de menores e outros delitos previstos na legislação penal.
Todo o material apreendido foi levado para a perícia técnica, e as investigações seguem para identificar possíveis fornecedores e a extensão da distribuição dos produtos falsificados.
Fonte: otempo.com.br


