O vereadores Matheus Ribaldo e Rodrigo Louzada foram acusados de falta de decoro e de falsidade ideológica, em relação ao Projeto de Lei do Legislativo Nº 03/2025.
Na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Porto Ferreira, realizada ontem, terça-feira (28/10), o ambiente esteve bastante pesado e com um certo desconforto para todos os veereadores.
A situação foi gerada por um ofício do vereador Renato Rosa (Republicanos), que acusou os colegas Matheus Ribaldo e Rodrigo Louzada (PSD) de quebra de decoro e falsidade ideológica na elaboração do Projeto de Lei do Legislativo Nº 03/2025. O PL em questão, de autoria dos parlamentares acusados, exige a realização de audiências públicas antes da criação ou majoração de impostos/tarifas e na contratação de empréstimos por parte do Executivo Municipal.
No ofício, Renato Rosa alegou que os autores do projeto utilizaram uma jurisprudência sem relação com o tema e outra que não existe, configurando, na visão dele, uma tentativa de induzir os colegas a erro.
Durante a sessão (veja nesse link o áudio/vídeo), nos discusros de Renata Braga, Renato Rosa e Ismael as palavras desses estavam confusas e quase não dava para enteder o que realmente queriam dizer ou alegar, muitas vezes mostraram contradições e pouca convicção no que estavam falando, chegando ao ponto de transmitirem que estavam mais preocupados com as “picuinhas” de falas em corredores por parte de outros vereadores.
Por outro lado os vereadores acusados evitaram confrontar as acusações diretamente, focando seus discursos no mérito da proposta de transparência do Projeto de Lei do Legislativo Nº 03/2025., e não nos erros apontados pelo acusador.
O presidente da Casa, Alan João Orlando (PSB), interveio ao final, trazendo o debate de volta ao conteúdo do ofício. Foi categórico ao afirmar que solicitará as manifestações da Procuradoria da Casa e dos vereadores antes de qualquer decisão, deixando em aberto a possibilidade de novos desdobramentos, inclusive com o encaminhamento do caso ao Ministério Público.
O episódio evidencia a necessidade de melhor preparação e disposição dos vereadores em colorarem suas ideias de forma clara e objetiva, em determinadas falas ficou claro que muitos vereadores assinam documentos ser ler e sem conhecimento do assunto, isso é grave pois o Legislativo é muito caro para ter pessoas e atos que prejudicam ainda mais a imagem dos políticos.
Fontes; Jornal do Porto; Câmara Municipal de Porto Ferreira e suas redes sociais







