Investigações da Polícia revelam fábricas de fuzis nos estados de Minas Gerais e São Paulo

Algumas com capacidade industrial, formando cadeias de abastecimento para as organizações criminosas localizadas no Rio de Janeiro.

Uma série de investigações e operações policiais nos últimos anos mostrou que parte dos fuzis usados por facções criminosas no país saiu de fábricas e oficinas clandestinas instaladas em sobretudo em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. As descobertas mudaram a percepção sobre a origem de armas de alto poder no Brasil: não era só contrabando internacional, havia produção nacional organizada.

O caso mais conhecido começou a ser desvendado em 2023, quando a Polícia Federal desmantelou uma fábrica clandestina dissimulada como marcenaria no bairro Calafate, em Belo Horizonte (MG).

A investigação, que teve novos desdobramentos divulgados em 2025, apontou que o local produzia e embalava fuzis que iam, em parte, para o mercado do Rio de Janeiro. A operação de 2023 prendeu operadores do esquema e encontrou fuzis e maquinário.

Em outubro de 2025 a PF e o Ministério Público Federal deflagraram nova ofensiva contra uma organização que fabricava e montava fuzis em escala industrial para facções do Rio. Entre os alvos havia endereços em Minas Gerais, São Paulo e no próprio Rio de Janeiro.

A investigação apontou, que uma planta no interior paulista em Santa Bárbara d’Oeste (região de Campinas), operava com equipamentos de alta precisão e tinha capacidade estimada em até 3,5 mil fuzis por ano.

Além das estruturas industriais, houve também apreensões em oficinas menores e prisões relacionadas à fabricação de “fuzis caseiros” em cidades do interior paulista, com apreensões e flagrantes em municípios vinculados à região de Campinas e São João da Boa Vista. Esses casos mostram que a produção vai desde plantas sofisticadas até oficinas artesanais.

O impacto é visível nas estatísticas do Rio de Janeiro: o número de fuzis apreendidos no estado cresceu significativamente nos últimos períodos, alimentando a hipótese de que parte do armamento não vinha exclusivamente do exterior, mas também de circuitos internos de fabricação e montagem que abastecem facções como o Comando Vermelho.

As operações mostram que a indústria clandestina de armas no Brasil tem múltiplas faces: desde oficinas artesanais até plantas com maquinário sofisticado capazes de produzir ou ao menos montar armas em escala.

Fontes: Estadão, Folha de S. Paulo e Metrópoles

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