Ação investiga fraudes bilionárias em aposentadorias e pensões; Supremo determinou prisão e uso de tornozeleira eletrônica
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) uma nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema bilionário de fraudes envolvendo descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Entre os alvos da ação estão o ex-presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, preso por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), e o ex-ministro da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PL), José Carlos Oliveira, que deverá usar tornozeleira eletrônica.
A operação é realizada em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União) e cumpre 63 mandados de busca e apreensão, além de dez ordens de prisão preventiva e outras medidas cautelares. As ações ocorrem em 16 estados entre eles Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e no Distrito Federal.
Os investigadores apontam a existência de um esquema que teria causado prejuízo bilionário aos cofres públicos, com a inclusão de dados falsos em sistemas do INSS e a cobrança indevida de valores em aposentadorias e pensões.
Os crimes apurados incluem inserção de informações falsas em sistemas oficiais, formação de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de práticas de ocultação e dilapidação de patrimônio.
De acordo com a PF, a operação desta quinta-feira representa um novo avanço na identificação de servidores e gestores públicos que teriam se beneficiado do esquema, ampliando o alcance das investigações sobre as fraudes na Previdência Social.
Fonte: cnnbrasil.com







