O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou na última quinta-feira (20/11) que a retirada parcial das tarifas sobre produtos brasileiros demandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não teve mérito da diplomacia brasileira.
O republicano assinou uma ordem executiva que determina a redução das tarifas de 40% aplicadas às importações de determinados produtos agrícolas brasileiros.
“É preciso ser claro: a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas de hoje. Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros”, disse Eduardo no X (antigo Twitter).
Eduardo está em asilo político nos EUA desde março deste ano, sendo um dos negociadores junto ao governo americano que resultou nas tarifas. Em junho, Trump disse, por meio de uma carta, que a motivação do tarifaço foi o “abuso político” e “perseguição” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o processo da suposta “trama golpista”.
O americano disse que o então réu da ação, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava sofrendo uma espécie de “caça às bruxas”.
Eduardo afirma que a decisão de Trump simboliza uma “resposta rápida” ao povo americano, visando às eleições legislativas em 2026 e à baixa na inflação.
“Ressalta-se ainda que, com eleições legislativas marcadas para 2026, o governo Trump precisa entregar resultados rápidos para que a população sinta a redução da inflação antes das urnas”, disse.
Ao finalizar, Eduardo diz que o tarifaço:
“nenhum estrangeiro deseja tarifas, pois elas machucam o exportador, mas a verdade tem que ser dita: foi a instabilidade jurídica criada por Alexandre de Moraes que abriu caminho para a tarifa-Moraes de 50%, prejudicando trabalhadores, produtores e empresários brasileiros. O Brasil precisa recuperar a segurança jurídica e o respeito às liberdades. Sem isso, não haverá crescimento duradouro nem relações internacionais confiáveis”.
Fonte: Diário do Poder







