Penas somam 17 anos em regime fechado por organização criminosa, usura, corrupção e lavagem de capitais; juiz determina prisão imediata de dois réus que estavam em liberdade.
Cinco pessoas que integravam uma quadrilha de agiotas, responsável por movimentar mais de R$ 60 milhões na região de Franca, em São Paulo, foram condenadas nesta terça-feira (25). Os réus foram sentenciados por crimes como organização criminosa, usura com cobrança de juros abusivos mediante grave ameaça, corrupção ativa e lavagem de capitais.
Rayander Luiz Nascimento, Célio Luís Martins, Jonathan Nogueira dos Santos Reis, e os irmãos Everaldo Bastos Guimarães e Eraldo Bastos Guimarães receberam penas que totalizam 17 anos, 3 meses e 18 dias de reclusão em regime inicial fechado, além de 7 meses e 6 dias de detenção em regime semiaberto especificamente pelo crime de usura.
A quadrilha atuou entre os anos de 2020 e 2024. De acordo com o Ministério Público, as operações eram estruturadas e seguiam uma clara divisão de funções entre os membros.
As investigações do MP, iniciadas através da Operação Castelo de Areia, reuniram provas consistentes. Interceptações telefônicas, análise detalhada de transações bancárias e documentos apreendidos demonstraram a permanência, hierarquia e coordenação entre todos os envolvidos.
Na decisão judicial, o juiz Orlando Brossi Júnior também determinou a prisão imediata de Célio e Eraldo. Os dois respondiam ao processo em liberdade e prisão domiciliar.
Fonte: g1.globo.com







