Presidente da Alerj é investigado por tentar manter vínculo com a facção para obter apoio eleitoral; ministro do STF vê indícios de obstrução de investigações
A Polícia Federal afirmou, no pedido de prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), que o parlamentar buscava manter vínculos com o Comando Vermelho em busca dos “milhões de votos” das áreas controladas pela facção no estado do Rio de Janeiro.
Segundo a PF, Bacellar tinha conhecimento das interações de Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, com o Comando Vermelho e teria agido para obstruir as investigações. TH Joias já havia sido preso entre 2017 e 2018 e condenado a quase 15 anos de reclusão por tráfico de drogas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Federal, Bacellar teria recebido informações sobre a ação policial antes da operação, conversado com o principal alvo e orientado sobre a retirada de objetos de interesse da investigação.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou na decisão que autorizou a prisão que existem indícios de ações coordenadas para obstruir investigações ligadas aos principais grupos criminosos violentos e suas conexões com agentes públicos, o que exige repressão uniforme.
TH Joias foi preso em 3 de setembro sob suspeita de tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, além de negociar armas para o Comando Vermelho. A defesa de Rodrigo Bacellar não foi localizada.
Fonte: terra.com.br







