Relatório aponta que Pete Hegseth divulgou dados ultrassecretos no Signal e gerou crise política em Washington
O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, colocou tropas em risco ao compartilhar informações ultrassecretas sobre um bombardeio no Iêmen pelo aplicativo Signal, segundo relatório divulgado pelo inspetor-geral do Pentágono nesta quinta-feira. O documento afirma que Hegseth usou um celular pessoal e uma plataforma não autorizada para enviar detalhes operacionais, como quantidade de aeronaves e horários do ataque.
A crise se intensificou após um jornalista da revista The Atlantic ser incluído por engano no grupo usado para discutir a operação, o que expôs conteúdos sensíveis. O Signal não faz parte dos canais oficiais aprovados para comunicações sigilosas do governo americano.
O caso provocou forte reação no Congresso, onde parlamentares de ambos os partidos cobraram medidas e até defenderam a demissão de Hegseth e do conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz. O presidente Donald Trump minimizou o episódio, mas determinou uma avaliação sobre a segurança do aplicativo.
A investigação independente, aberta em abril, segue analisando possíveis irregularidades na conduta do secretário e de outros servidores do Departamento de Defesa.
Fonte: g1.globo.com







