Senador afirma que só deixará a disputa se Jair Bolsonaro for elegível novamente; pré-candidato compara o Brasil à Venezuela e promete união da direita contra Lula.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência da República, esclareceu neste fim de semana qual seria o seu “preço” para abandonar a disputa eleitoral.
Segundo o parlamentar, a negociação não se resume à anistia dos envolvidos em suposta trama golpista, mas sim à retomada dos direitos políticos de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso e inelegível até 2060.
O senador afirmou que sua pré-candidatura é “muito consciente” e que “não tem volta”, a não ser que a condição seja atendida. “A única forma disso [da justiça] acontecer é se Jair Bolsonaro estiver livre, e possa disputar as eleições de 2026”, esclareceu o parlamentar.
Em tom crítico ao cenário político atual, o filho mais velho do ex-presidente chegou a comparar o Brasil com a Venezuela, dizendo: “Tenho que dar graças a Deus que tenho meu pai vivo“.
Confiança – Flávio Bolsonaro autoavaliou-se como “altamente competitivo” para a Presidência e prometeu iniciar uma intensa articulação política com o objetivo de unir a direita para derrotar o atual presidente Lula (PT), que buscará o quarto mandato.
Colocando-se à disposição para negociar alianças, o senador buscou se vender como um político com experiência e firmeza: “Sou uma pessoa centrada, ponderada. Eu conheço Brasília, sei fazer política, mas também sei ser ‘Baygon’ quando me interessa. Você vai lembrar o lema do Baygon: ‘Terrível contra os insetos’. Só contra os insetos, mas se precisar eu sei fazer”.
Fonte: Estado de Minas







