Durante a intervenção, o parlamentar se queixou de dores no braço e precisou de atendimento médico. A imprensa foi impedida de registrar a ação e a transmissão da TV Câmara foi cortada.
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força pela Polícia Legislativa Federal nesta terça-feira (09/12) após ocupar a Mesa Diretora da Câmara. A ação ocorreu depois que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que será analisado na próxima semana um processo que pode cassar o mandato de Braga.
Durante a intervenção, o parlamentar se queixou de dores no braço e precisou de atendimento médico. A imprensa foi impedida de registrar a ação e a transmissão da TV Câmara foi cortada. Apenas parlamentares presentes puderam acompanhar o episódio.
Braga responde a processo por falta de decoro parlamentar após empurrar e chutar um integrante do Movimento Brasil Livre em abril de 2024. Ele e outros dois deputados, Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), terão seus processos analisados em 17 de dezembro.
O parlamentar criticou a diferença de tratamento a grupos políticos e protestou contra projeto que pode reduzir penas de condenados por atos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja pena poderia cair de mais de 27 anos para cerca de dois anos. O projeto também prevê regimes alternativos de cumprimento, como prisão domiciliar.
O episódio gerou críticas de políticos e entidades de imprensa. Erika Hilton (PSOL-SP) classificou a retirada como “vergonhosa”, enquanto a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas do DF denunciaram censura e agressões a profissionais da imprensa.
Fonte: bbc.com







