Luana Leal Silva Rocha estava internada em estado grave desde o início de dezembro, após ataque ocorrido no distrito de Sobradinho, em São Tomé das Letras (MG)
Após 18 dias de luta pela vida, a professora Luana Leal Silva Rocha, de 26 anos, faleceu na noite de terça-feira (23) na Santa Casa de Poços de Caldas. Ela teve 60% do corpo atingido por queimaduras em um ataque ocorrido no distrito de Sobradinho, em São Tomé das Letras (MG).
De acordo com o boletim médico da unidade, que é referência no tratamento de queimados, Luana permaneceu sedada e intubada durante todo o período de internação, passando por diversos procedimentos cirúrgicos para tentar reverter a gravidade das lesões. O corpo da vítima deve ser encaminhado para Minduri (MG), sua cidade natal.
O crime e a investigação – o ataque aconteceu no dia 5 de dezembro. Segundo o registro da Polícia Militar, Luana foi socorrida por moradores locais após ser incendiada com gasolina. Antes de ser sedada, ela conseguiu relatar aos policiais que a socorreram que o autor do crime seria seu namorado, Kauê Magalhães Justino, de 19 anos.
A vítima afirmou que, após uma discussão, o jovem teria pego um galão de gasolina e ateado fogo em seu corpo. No local do crime, a perícia da Polícia Civil recolheu um recipiente de dois litros com vestígios do combustível.
Prisão do suspeito – Kauê Justino se apresentou à Delegacia de Três Corações três dias após o ocorrido, acompanhado de advogados e familiares. Na ocasião, ele permaneceu em silêncio durante o interrogatório e foi liberado.
No entanto, com o avanço das investigações e a oitiva de testemunhas, a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva. O jovem foi detido no dia 13 de dezembro na casa de seus pais, sem oferecer resistência. Atualmente, ele permanece à disposição da Justiça na Penitenciária de Três Corações, onde responderá pelo crime.







