Na última quinta-feira (27), por volta das 13:00 horas, o curso d’água que se forma depois do encontro do Córrego dos Amaros com o Córrego Brejo Grande ficou avermelhado. O trecho do rio fotografado fica na ponte que liga os bairros Jardim Salgueiro e Serra D’Água, entre as ruas Júlio Cheffer e Hellen Margareth Kaisen.
Para facilitar a identificação dos córregos, o dos Amaros atravessa o Clube de Campos das Figueiras. Por sua vez, o Córrego Brejo Grande acompanha a Avenida Vicente Zinni.
Moradores da região comentam que algumas vezes a coloração da água mudava, mas não havia registro da ocorrência. Na última semana, o assunto esteve em pauta no programa de rádio Raio-X. A reportagem do Porto Ferreira Hoje conseguiu registrar a alteração da cor do curso d’água, confirmando as informações que anteriormente tinham sido fornecidas.
Os cursos d’água do município, afluentes diretos e indiretos do Rio Mogi Guaçu, vêm sofrendo agressões há muito tempo, apesar do rigor da legislação ambiental.
Recentemente o semanário Jornal do Porto registrou a mortandade de peixes no Ribeirão Bonito, que passa junto ao perímetro urbano da cidade. A causa é desconhecida.
O Córrego dos Amaros junta-se ao córrego do Brejo Grande em um ponto dentro do perímetro urbano. A partir de um determinado trecho não há peixes para serem mortos, pois já não existem mais. Além da carga de dejetos do esgoto doméstico lançado in natura, efluentes industriais tóxicos também são lançados no córrego.
O Rio Mogi Guaçu acaba sendo o destino final dos efluentes tóxicos e esgoto doméstico produzidos pela cidade.
