Mais oito fotografias do cerrado estão disponíveis esta semana.
Na semana passada, destacamos a importância das áreas de cerrado que foram ocupadas para a produção de alimentos.
Os agrônomos argumentam que a comida é mais importante que o meio ambiente. De fato, a ocupação do cerrado pela atividade agropecuária resultou na segurança alimentar do país e na produção de riquezas.
Por outro lado, o engenheiro agrônomo Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária diz: “A riqueza que temos guardada na biodiversidade é mil vezes superior à da agricultura”.
A afirmação de Eduardo Assad não se refere somente ao potencial farmacológico e aos serviços ambientais. Segundo ele, no DNA das plantas nativas do cerrado, estão escondidos genes importantíssimos que podem ser transferidos para as espécies das culturas convencionais.
As espécies do cerrado conseguem suportar condições adversas como longo período de estiagem a altas temperaturas, isto graças à seleção natural ocorrida durante milhares de anos.
Cientistas prevêem que a temperatura média tende a se elevar como efeito do aquecimento global, isto provocará perda de produtividade na agricultura dos países tropicais.
Com o desenvolvimento de cultivares transgênicos utilizando genes das espécies do cerrado, estes terão a capacidade de suportar condições adversas como períodos maiores de estiagem e temperaturas mais altas.