Uma lei municipal deve provocar a substituição das sacolinhas plásticas normalmente utilizadas em estabelecimentos comerciais como supermercados, padarias e quitandas de Pirassununga. A lei foi aprovada em abril de 2010, mas os comerciantes tiveram o tempo de um ano para se adequarem até que a fiscalização comece a valer, no próximo dia 22 de abril.
A lei que determina a substituição das sacolinhas já foi sancionada pelo prefeito Ademir Lindo e é de autoria dos vereadores Wallace Ananias de Feitas Bruno e Otacílio José Barreiros. Para quem não cumprir com a lei, haverá advertência e multa de 1.000 UFM (Unidade Fiscal do Município), que será dobrada se o infrator for reincidente. Se ainda houver descumprimento, poderá até causar a suspensão do alvará de funcionamento.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Edy Augusto de Oliveira, não haverá a extinção dos sacos plásticos, mas sim uma substituição por embalagens oxibiodegradáveis, que não provoca riscos à natureza, já que se deterioram mais rápido com a ação do sol.
“Dia 22 de abril desse ano, a lei passa a ter caráter obrigatório. Não se pretende acabar com a sacolinha plástica. Depois que a humanidade caminha, é bem difícil eliminar uma coisa que você fez. A intenção é de diminuir esse uso. Ter um uso mais consciente, tentar usar essas sacolas retornáveis porque chegamos à conclusão que estamos emporcalhando o planeta”, afirmou o secretário.
Muitos estabelecimentos já instalaram placas informativas sobre a substituição das sacolas plásticas no dia 22 de abril. A maioria dos grandes supermercados de Pirassununga oferece para o consumidor a sacola convencional, de pano, ou material sintético mais durável, que pode diminuir a utilização do plástico.
Coleta seletiva
O secretário Edy Augusto de Oliveira ainda afirmou que existe um projeto na cidade em relação ao lixo, com a instalação de “Ecopontos”, nos prédios municipais.
“Eu consegui fazer uma economia de cerca de R$ 100 mil nos cofres públicos para a compra de algumas mudas. O prefeito municipal ficou de estudar ceder cerca de R$ 80 mil para adquirir 180 conjuntos de coleta seletiva para começar na nossa própria casa, ou seja, a prefeitura”.
O secretário também citou o exemplo da cidade de Corumbataí, que tem cerca de 5 mil habitantes e que já tem coleta seletiva há mais de 15 anos.
“Em Corumbataí existe um trabalho de coleta seletiva de lixo desde 1995. Em todo quarteirão da cidade, em dois pontos distintos você tem lixeiras para coleta seletiva. Todo o lixo lá é separado em recicláveis e não recicláveis.
É um projeto fácil de fazer e barato, basta ter a vontade política. Nosso objetivo é implantar isso nessa administração”, afirmou Edy
Fonte: difusorapirassununga
