Porto Ferreira passa pela pior epidemia de dengue já registrada em sua história, são centenas de casos registrados.
O descarte irregular de todo o tipo de resíduos pode ser notado em todas as regiões da cidade, inclusive aquelas protegidas por lei, próximas aos rios e córregos, mas que também ficam próximo às casas da área urbana.
Uma das formas para a redução do numero de casos da doença, é o controle da população do mosquito transmissor, Aedes aegypti que prefere água limpa e parada para a proliferação.
Objetos de lenta decomposição como pneus, garrafas, embalagens plásticas, vasos sanitários, carcaças de eletroeletrônicos e tantos outros, acumulam água da chuva e, se tornam potenciais criatórios de larvas do mosquito Aedes aegypti.
A água, tão necessária e escassa nos dias atuais também não escapa da agressão. Resíduos industriais e até pilhas, trazem um perigo maior, pois podem afetar a vida silvestre e a saúde humana.
Um caso grave se observa na travessa que liga a Av. Nossa Senhora Aparecida (região dos ranchos) aos fundos do Jardim Jandyra, região leste da cidade. Ali se formam lagoas, tidas como berçários de peixes, muito importantes para a vida aquática, mas com um agravante adicional: está situado acima da área onde se retira a água de abastecimento doméstico município e, em tempo de enchentes, substâncias nocivas podem ser conduzidas até a captação.
Em janeiro de 2013 o Porto Ferreira Hoje registrou imagens da deposição de resíduos no Lago Macaúba, o último dos lagos do chamado Parque Linear dos Grandes Lagos, era o início. Nesta semana registramos o avanço da deposição de toda sorte de materiais no local, inclusive daqueles com potencial de serem criadouros do mosquito, conforme se observa pelas imagens tomadas.
Cada gerador deve se sentir responsável pelo seu resíduo, o município possui coleta regular de lixo, se cada um fizer a sua parte, tanto o cidadão, empresas e o Poder Público, teremos uma cidade mais limpa e saudável.