A comunicação institucional do governo já começa a salientar a importância do papel da mulher e os efeitos sociais das políticas voltadas a elas.
Segundo o site da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a campanha publicitária para o Dia Internacional da Mulher reforça “o papel feminino como agente transformador no processo de desenvolvimento econômico e social brasileiro, já que as mulheres são a maior parte da população, representam 41% da força de trabalho e chefiam 35% das famílias do país. Como diz o texto da campanha, ‘quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas'”.
O foco nas mulheres foi promessa de campanha eleitoral e começou a ser discutido desde a primeira reunião da equipe de transição do governo Dilma, em novembro de 2010, quando especialistas em políticas sociais (como o economista Ricardo Paes e Barros) disseram aos integrantes do futuro governo que verificassem, em cada família, as necessidades com relação aos cuidados com os filhos, como a abertura de creches (para crianças de até 3 anos), pré-escola (4 ou 5 anos) ou ensino fundamental (6 a 14 anos).
De acordo com especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o cuidado com os filhos tende a limitar a participação feminina no mercado de trabalho e o aumento da renda.
A Emenda Constitucional nº 59/2009 estabeleceu como meta até 2016 a universalização da oferta da educação básica dos 4 até os 17 anos, da pré-escola até o fim do ensino médio. A proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE), ainda não aprovada no Congresso Nacional, prevê a oferta de vagas nas creches para 50% da população de até 3 anos até 2020. A segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) prevê a construção de 6 mil creches em quatro anos.
Fonte: Agência Brasil e http://www.agrosoft.org.br