Margirius tenta driblar a concorrência com o produto chinês

Quem nunca viu- e comprou- um “made in China” de uma prateleira de loja que atire a primeira pedra. Os produtos chineses invadiram o mercado brasileiro e vieram para ficar. A China não está de brincadeira e cada vez mais expande suas relações comerciais com países do mundo todo, inclusive com o Brasil.

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), uma entre quatro empresas brasileiras sofre com a concorrência do produto chinês. Os setores que mais sentem os efeitos desse fenômeno econômico são os têxteis, de calçados e vestuário. O produto chinês incomoda sob dois aspectos: primeiro, invadiu o mercado interno disputando espaço nas prateleiras e segundo, concorre no mercado externo se fazendo presente em países que antes consumiam os similares brasileiros.

No cenário das relações comerciais quem rouba a cena é o preço. O produto chinês é muito mais barato que o brasileiro, devido a uma série de fatores que inclui farta oferta de mão-de-obra, carga tributária, encargos trabalhistas e custo da matéria prima. Esses aspectos tornam-no muito competitivo. Mas para tudo existe uma alternativa e as empresas se esforçam para neutralizar a concorrência.

Segundo o gerente da controladoria e suprimentos da Margirius Eletric, Alberto José Perondi Ligabó, para a maioria dos seus clientes preço não é a única condição levada em conta. A qualidade, um bom atendimento e flexibilidade são fatores bastante valorizados e garantem as vendas. A agilidade na entrega é também um forte aliado no combate ao similar chinês. “Para comprar um produto chinês é preciso esperar de 60 a 90 dias. Já comprando de uma empresa nacional, pode-se comprar semanalmente que não tem esse problema” disse o executivo.

Existe ainda uma relação da empresa ferreirense com a China, no mínimo, curiosa. Segundo Ligabó, a Margirius é concorrente e consumidora do produto chinês ao mesmo tempo. Alguns elementos são adquiridos devido ao baixo custo para que o produto final possa ser vendido por um preço mais barato. “Nós importamos insumos e componentes que serão incorporados ao nosso produto”, disse.

Diante das peculiaridades e contradições do mercado globalizado, não é de se espantar que dentro de qualquer aparelho com selo brasileiro haja ao menos um elemento de origem chinesa. E nessa guerra de preços entre o produto local e similar oriental, quem ganha mesmo é o bolso do consumidor brasileiro.

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