Localizada na Rua Comendador Agostinho Prado, 25, centro, a Incubadora de Empresas tem a Prefeitura, Sebrae e Sindicer como parceiros. Mesmo assim está passando dificuldades. Para começar, o prédio que hoje abriga oito empresas, está cada vez pior. Além disso, a procura é grande. Já existe uma lista de espera com 12 empresas.
Segundo a gerente Rafaela Dias Santos Brugnatti, a infra-estrutura fica por conta da Prefeitura. “O problema é o prédio, pois ele não precisa só de manutenção e sim uma grande reforma”, diz. Rafaela também falou sobre a grande procura que a incubadora possui de empresas do setor alimentício, mas que é impossível recebê-las devido às condições do local que não passou no teste da Vigilância Sanitária.
Outro fator é que até abril deste ano, a Incubadora recebia todo o suporte do Sebrae. Ele realizava consultorias, cursos, participação em feiras e reestruturação. “Agora está tudo parado. O Sebrae parou no Estado inteiro, não é só nas incubadoras, mas nos postos também”, diz a gerente.
O tempo de permanência das empresas é de dois anos, mas também é possível pedir prorrogação para mais um ano. São exemplos de sucesso que passaram pela Incubadora a Casa da Lingerie da Gatto Style que hoje já contratou quase 20 funcionários, a Porto Brinke com trabalhos em MDF, cachepôs e vasos de madeira, e a HM Plastic que até já ampliou o setor da empresa.
De acordo com Rafaela, esses são casos de empresas graduadas na Incubadora que realmente aplicaram os conhecimentos adquiridos e estão tendo cada vez mais sucesso.