A Petrobras iniciou nesta terça-feira (23/11) as obras do Sistema Integrado de Transporte de Etanol durante cerimônia de primeira solda, no Terminal da Transpetro, em Ribeirão Preto (SP). Participaram do evento os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli, da Transpetro, Sergio Machado, da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, representantes do setor sucroenergético, entre outras autoridades.
Após a primeira solda, foram assinados contratos e o Termo de Compromisso entre Petrobras, Camargo Corrêa, Copersucar, Cosan, Odebrecht Transport Participações e Uniduto para a constituição de uma associação visando dar continuidade à implementação do sistema. Após o evento, as autoridades participam de seminário de apresentação dos resultados das ações realizadas no setor sucroenergético entre os anos de 2003 e 2010.
Com investimentos de mais de R$ 5 bilhões, o Sistema Integrado de Transporte do Etanol possui 850 km de extensão e vai atravessar 45 municípios, ligando as principais regiões produtoras de etanol nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan – Refinaria de Paulínia, em Paulínia (SP). Parte deste sistema integrado será composto por um Etanolduto de longa distância, entre as regiões de Jataí (GO) e Paulínia. O primeiro trecho irá de Ribeirão Preto a Paulínia.
O etanolduto passará por 25 municípios das regiões de Ribeirão, Central e de Campinas. Ao todo, o sistema de escoamento de álcool e derivados irá passar por 45 municípios dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre eles, Igarapava, Aramina, Ituverava, Guará, São Joaquim da Barra, Orlândia, Sales de Oliveira, Jardinópolis; Sertãozinho, Ribeirão Preto, Cravinhos e São Simão, na região de Ribeirão Preto; Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira, Pirassununga, Leme e Araras, na região Central; e Engenheiro Coelho, Artur Nogueira, Cosmópolis, Paulínia, Jaguariúna, Campinas, Morungaba e Itatiba, na região de Campinas.
O investimento total será de R$ 5,7 bilhões. Boa parte desse montante será financiado pelo BNDES.
O sistema seguirá a linha do oleoduto Brasil – Bolívia já existente, mas terá um desvio de 20 quilômetros em um trecho de Porto Ferreira. De acordo com o diretor de Operações da PMCC, Leonardas Mitrulis, o duto terá que dar a volta em um condomínio residencial que invadiu a faixa de domínio do oleoduto.
Segundo a Petrobrás, mais de 10 mil empregos diretos e indiretos serão gerados. Parte dessa mão de obra será recrutada nas regiões do entorno.
Fonte: Petrobras