O desbarrancamento da parte profunda do poço artesiano do Jardim Águas Claras é o principal responsável pela interrupção no fornecimento de água naquele bairro e no Jardim Anésia. As famílias que moram no local enfrentam problema com a diminuição da água desde ontem pelo período da tarde, mas hoje pela manhã houve falta d’água em praticamente todo o bairro.
Uma equipe técnica da seção de manutenção foi deslocada ontem à tarde até o local para verificar a reclamação de diminuição da distribuição de água. Após verificações de praxe, constataram que a bomba estava puxando areia juntamente com a água do poço. Ao iniciar a manutenção da bomba, parte do local onde está instalado o equipamento cedeu, fazendo com que houvesse o desbarrancamento da parte profunda do poço.
O poço artesiano, que possui cerca de 15 (quinze) anos, é de grande importância para o abastecimento de água daqueles bairros, uma vez que ele complementa a distribuição de água feita pela Estação de Tratamento de Água “Oswaldo da Cunha Leme”. Assim, os bairros estão sendo abastecidos apenas com o mínimo de água que continua vindo da E.T.A Central.
Imediatamente após a notícia, o Superintendente do SAEF, Beto Utinetti, entrou em contato com uma empresa especializada que esteve hoje pela manhã no local para avaliar a situação. E a avaliação inicial não é das melhores: segundo os técnicos o poço está completamente condenado. Grande parte da equipe do SAEF está no local executando uma ligação de água entre os bairros Jardim São Manoel e Jardim Águas Claras, como forma de amenizar o problema. “Esperamos que com esta nova ligação, que ficará pronta ainda hoje, os problemas sejam resolvidos em torno de 80% (oitenta por cento)” afirmou Beto Utinetti em entrevista a uma rádio local.
Se houver a necessidade de perfuração de um novo poço artesiano para suprir a demanda local, o Superintendente avisa que o mesmo será feito, com início imediato. Beto Utinetti ressaltou que as Divisões Técnica e Financeira estão estudando a viabilidade para esta possível necessidade. Mas garante que por ser um fato imprevisível, o serviço será feito mesmo não havendo previsão no orçamento da Autarquia. “Tudo será feito de maneira a solucionar o problema. A situação exige uma solução imediata, emergencial”.
De acordo com informações obtidas na Autarquia, se houver a necessidade de perfuração de um novo poço artesiano, o prazo para que uma empresa realize este serviço deve ser de aproximadamente 48 (quarenta e oito) horas. Desta forma, o pedido da Superintendência do SAEF é para que todos compreendam a situação e não desperdicem água, economizando o máximo possível.