A IBG – Indústria Brasileira de Gases inaugura neste mês sua segunda fábrica em Descalvado para produção de dióxido de carbono (CO2). Um total de R$ 8 milhões foi destinado à nova planta. A primeira unidade iniciou atividades em novembro de 2010 e recebeu investimentos de R$ 10 milhões.
As duas fábricas são contínuas e a IBG passa a ocupar 50% da área de 10 mil m². A planta e o processo de produção, adquiridos da Noruega, permitirão a produção de CO2 utilizando como matéria-prima o gás natural. “Com a nova unidade, vamos incrementar em 100% a produção de dióxido de carbono e suprir a demanda por esse tipo de gás, sempre comercializado em grandes volumes”, aponta o presidente Newton de Oliveira.
O dióxido de carbono é empregado na indústria alimentícia para a conservação de alimentos e congelamento. É utilizado ainda como gás em bebidas, como refrigerantes e espumantes. Na indústria metal-mecânica, é base para soldas com argônio. Na área medicinal, o CO2 aparece em operações laparoscópicas e promove a mistura de gases para análise sanguínea. O gás também está presente no enchimento de extintores de incêndio e como controlador de poluentes.
Única indústria do setor com capital 100% nacional, a IBG passa a ter sete fábricas de gases do ar. Além das duas de Descalvado, há três no Distrito Industrial de Jundiaí, uma em Aparecida de Goiânia (GO) e outra no Complexo de Suape, em Pernambuco.
Sobre a IBG
Fundada em 1992, a IBG – Indústria Brasileira de Gases desponta como a única sobrevivente entre as diversas companhias locais e multinacionais que tentaram se fixar no mercado nacional de gases nos últimos 50 anos. A indústria exibe uma carteira de clientes composta por mais de 3 mil empresas e mantém uma rede de 16 filiais com estação de enchimento.
Sua operação é mantida por quatro fábricas de gases do ar (argônio, oxigênio e nitrogênio), uma exclusiva de acetileno, outra de óxido nitroso, uma unidade de enchimento de hélio líquido com laboratório e fábrica de gases especiais. Comercializa também misturas especiais, medicinais/industriais, gás carbônico, ar comprimido, hidrogênio e hélio na fase gasosa.
Fonte: IBG – Indústria Brasileira de Gases – Fotos crédito para a revista “Isto é Dinheiro”