Estudo revela que taxa de fecundidade continua em queda em São Paulo

A taxa de fecundidade, no Estado de São Paulo, encontra-se em patamar muito reduzido: em 2009, chegou a 1,7 filho por mulher, o que representa metade da registrada em 1980 (3,4 filhos por mulher). Essa e outras informações sobre o comportamento reprodutivo das paulistas encontram-se no quinto número do boletim SP Demográfico. Esses dados originam-se do Sistema de Estatísticas Vitais (SEV) da Fundação Seade, elaborado a partir das informações enviadas mensalmente pelos cartórios de registro civil existentes no Estado.

Além dos níveis da fecundidade, a análise desses dados permite conhecer diversas características dos nascidos vivos, de suas mães e do acompanhamento da gravidez e do parto, proporcionando um melhor entendimento sobre a situação da saúde reprodutiva nas diferentes regiões do Estado.

Sob a ótica regional, por exemplo, observa-se que os maiores níveis de fecundidade estão associados às mulheres residentes nas regiões ao sul do Estado, enquanto os menores correspondem às residentes em porções do noroeste paulista.

Nota-se ainda que a redução desse indicador, embora tenha ocorrido de forma generalizada no período, foi mais intensa nas áreas onde se registravam as maiores taxas de fecundidade. Com isso, ainda que persistam diferenças regionais relevantes, elas são menores do que as observadas em 2000, o que revela tendência à homogeneização da fecundidade nas regiões paulistas.

As informações do SEV também mostram que a diminuição da fecundidade no Estado de São Paulo e suas regiões foi particularmente intensa entre as mulheres mais jovens, com idades até 30 anos. Nas demais faixas etárias, a retração foi menor, uma vez que, sobretudo entre aquelas com mais de 35 anos, as taxas específicas de fecundidade já eram reduzidas. Em algumas regiões, as taxas de fecundidade nas faixas etárias mais elevadas chegaram a aumentar ligeiramente.

Quanto à redução da fecundidade entre as jovens de 15 a 19 anos, observou-se que, em 2000, para cada mil jovens nesta faixa etária, 77 tornavam-se mães, número que se reduziu para 55, em 2009, correspondendo a um decréscimo de 29% do indicador.

Como consequência direta das mudanças no comportamento reprodutivo, a idade média da fecundidade aumentou no Estado de São Paulo, passando de 26,4 anos, em 2000, para 27,1 anos, em 2009. Na Região Metropolitana de São Paulo e particularmente na capital, registraram-se, em 2009, as mais elevadas idades médias de fecundidade no Estado: 27,4 e 27,6 anos, respectivamente.

Fonte: Fundação Seade

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