Seis empresas acusadas de pagar propina para auditores fiscais do Ministério do Trabalho de São Carlos terão que pagar o mesmo valor em dobro, após um acordo firmado na segunda-feira (14) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Araraquara.
Empresas de Descalvado, Pirassununga, Porto Ferreira, São José do Rio Preto e Sertãozinho, que tentavam escapar da fiscalização trabalhista, terão que pagar indenizações que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil. Todas prestam serviços em São Carlos.
Com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), as empresas se comprometeram a pagar o dobro do valor repassado ao fiscal, que será revertido em favor de iniciativas, projetos ou campanhas em benefício dos trabalhadores.
O caso corre em segredo de Justiça e, por isso, o nome das empresas não pode ser divulgado, assim como o nome do auditor fiscal flagrado pela Polícia Federal cobrando a propina.
Além de pagar as indenizações, as empresas se comprometeram a liberar os serviços de inspeção do trabalho, sob pena de multa de R$ 15 mil por ocorrência.
Uma empresa que não compareceu à audiência responderá a uma ação civil pública, já que não ajustou sua conduta voluntariamente por meio de TAC.
Fonte: EPTV