Uma crônica que se tornou um livro. Um livro que saiu de uma crônica porque, segundo um estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos, foi tema debates entre acadêmicos do então primeiro ano de faculdade. A riqueza dos fatos encorajou Alex Souza Magalhães a escrever “O Sucateamento do Famoso Paraíso dos Sonhos Humanos”. Ainda com contrato até agosto de 2013 com a editora Multifoco, em decorrência do livro As Sete Maravilhas da Liberdade, mas sem apresentar satisfação profissional ao escritor, Alex decidiu procurar uma editora com maior respaldo, distribuição de livros, participação em feiras e eventos literários. Não foi difícil para encontrar a aprovação do pré-projeto da obra, pela editora Novos Talentos de São Paulo. Agora, o Poeta de Cristo, como também é conhecido o escritor, espera a última análise da editora, para fechar um contrato profissional com a mesma. “Desta vez estou mais tranquilo e com experiência maior, do que quando fui assinar o contrato com a editora Multifoco. Por isso estou sem pressa, caso não der certo com a Novos Talentos, vou em busca de outra, porque sei que publicar o livro é apenas questão de tempo, comenta Alex”.
A segurança do autor, segundo ele, é devido a capacidade literária do livro. “Deus me concedeu um talento incrível e o tempo aperfeiçoou. Agora tenho mais maturidade para escrever e um objetivo claro dentro da minha linha literária, explicou o escritor”. O Sucateamento do Famoso Paraíso dos Sonhos Humanos, é uma obra com 318 páginas. O maior que ele escreveu até então, superando o anterior, com 253 páginas. Com o livro anterior, Alex chegou a disputar alguns prêmios importantes da literatura brasileira, como o Prêmio São Paulo de Literatura, mas não venceu. Com a nova obra, Alex espera ir além. Além de superar o seu recorde de vendas em um único livro, Liberdade Vertical, que foi a sua sétima obra, que chegou a mil obras vendidas, conquistar os prêmios que o livro As Sete Maravilhas da Liberdade não alcançar, além de ver pessoas sendo mudadas e transformadas, como aconteceu anteriormente. Onde, segundo o escritor, um jovem conhecido, usuário de drogas, disse que se espelhou no exemplo de luta e superação de Alex e deixou o uso de entorpecentes para se tornar um frequentador apto da Biblioteca Municipal e um leitor compulsivo. “Isso é um patrimônio imaterial, que dinheiro no mundo não paga, comemorou o Poeta de Cristo”.
A respeito da sua nona obra, o autor formado em Serviço Social, garante que o leitor vai se surpreender com o enredo da história, que se passa nos Países de Utopia e Babilônia. A escrava política e moral de Babilônia, Utopia tem a missão de alienar todos os seus moradores, usurpando lhe os livros. É aí que entra o confronto ideológico do escritor Justo da Hora. Sentindo-se ameaçada, Utopia passa a persegui-lo numa guerra fria, que aos poucos vai envolvendo o mundo inteiro e a globalização é a principal causa desse sistema de desencadear um jogo de xadrez, que faz do mundo uma arena global, pronta para ser escrava de Babilônia.
Essa é aposta do escritor para 2013. Um livro que levou praticamente um ano para ficar pronto, mas que tudo indica, será um livro a ser lembrado pelos amantes da literatura e principalmente pelos leitores das obras do Magalhães, que segundo ele, cresce a cada dia que passa.