Somos escravos da própria ideologia. Empregamos mal nossos pensamentos e depois cobramos caro, a reposta daqueles que supostamente se tornaram nossos “empregados”. Amarrados, presos a camisa de força mental, partimos para as manifestações. Acusamos aqueles que falsamente representam os nossos anseios, por isso saímos da razão e entramos na insanidade, totalmente desprovidos de inteligência.
O que nos faz tão ferozes para devorar os algozes da democracia e da honestidade? A utopia de que – é preciso amar a liberdade como se não houvesse dia seguinte? – A desigualdade social? A falta de transparência política? A anarquia são fatos e não boatos. E por isso a desigualdade, a imoralidade e a corrupção.
Marchamos sem rumo e habitamos em uma cultura, onde o maior percentual das gestões políticas são os cemitérios da competência. Seria uma poesia para a sociedade, se não existissem; assim, não empregariam o orgulho de nenhum indivíduo e nem tão pouco serviriam de cabine de emprego para impunidade.
Tornamos-nos servos da utopia. Qual a perspectiva de futuro? O caráter de lealdade à compaixão de alguns cidadãos comuns. Os titãs da esperança.
Aqueles que buscam promover a equidade, para gerar igualdade. Simplórios atos isolados. Símbolo da perfeição do amor. É o caso da mulher, que preste a casar-se, renunciou os presentes de casamentos, por alimentos para realizar cestas básicas para os pobres e necessitados. Na história da compaixão ela tem história, não utopia. É necessário a sociedade civil abrir mão da ambição, para alcançar os objetivos.
A ferocidade com que labutam os ideais é feito de cobiça aos nobres palacetes de quem saiu do paupérrimo para entrar na burguesia. E patrimônios da sociedade civil, os patrimônios imateriais da conservação folclórica entram no alvo da destruição. Por quê? Porque eram pedras de tropeços no caminho de quem não servia a ordem, senão a fantasia?
Em todas as formas, a democracia ainda possui beleza. É no livre exercício para realizar manifestações; é no olhar de esperança de quem luta ideologicamente pela equidade social. São as palavras da república, tanto presente para explicar os boatos, os fatos e os atos de um mundo em questionamento. –DEMOCRACIA- Tomara não fabricar tantos servos da utopia!
Que os valores de sua faceta, sejam os mesmos atribuídos à sua alma! E em seu solo gere amor, paz, união, compaixão. E que saiba criar seus ideais com absoluta fidelidade à verdade, assim como fiel é a bussola ao polo. (Por Alex Magalhães).